Bronzina de mancal, para que serve?

Em Mecânica e manutenção de veículos por André M. Coelho

As bielas formam a ligação entre o virabrequim e os pistões e transferem as forças de gás e inerciais para os virabrequins. A biela empurra e puxa o pistão para dentro e para fora do cilindro. O pequeno olhal da biela no lado do pistão serve como uma montagem para o parafuso do pistão e é frequentemente equipado com uma bucha de rolamento da haste de conexão de bronze, chamada de bronzina.

Casquilho ou bronzina de mancal e biela

As bielas e mancais são montadas com casquilhos/bronzinas nos pinos do virabrequim no virabrequim. O grande olhal da biela é dividido para permitir a montagem no virabrequim. Para fornecer lubrificação aos pinos do pistão, as bielas são freqüentemente equipadas com um canal de óleo perfurado.

Partes da biela

Entender as partes da biela é o primeiro passo para entender a função das bronzinas ou casquilhos:

Extremidade pequena da biela: o pequeno olhal da biela e o casquilho da biela são descritos como a pequena extremidade da biela. O pistão é conectado à pequena extremidade da biela através do pino do pistão.

Haste da biela: a haste da biela conecta a extremidade pequena da biela à extremidade grande da biela. A haste da biela normalmente tem uma seção transversal dupla em T. Muitas bielas apresentam um canal de óleo através do qual é fornecido óleo de pressão adicional ao pequeno olhal da biela.

Grande final da biela: a grande extremidade da biela descreve a parte inferior da biela que envolve as bielas do virabrequim.

Os planos de separação do grande olhal da biela pode ser liso, dentado ou rachado. A tampa do mancal na extremidade grande da biela é fixa. usando dois parafusos da biela.

Separação reta ou angular

Para pinos muito grandes, as bielas podem ser separadas em ângulo. Isso é necessário para permitir que a biela deslize para dentro do cilindro, apesar do grande olhal da biela. Ao usar bielas com separação angular, a posição de instalação deve ser observada, especialmente em motores em linha.

A bronzina é um componente que evita o desgaste do motor e reparos mais caros, já que seu desgaste é mais barato de reparar. (Foto: IndiaMART)

Rostos de juntas rachadas

As bielas rachadas são inicialmente produzidas como uma única unidade, em seguida, são dadas linhas de quebra (hastes de sinterização) ou entalhes a laser (bielas de aço) e divididas (rachaduras) em duas partes. Ambas as peças são parafusadas quando as bielas são montadas, com o ponto de fratura garantindo que as hastes se encaixem com precisão. As bielas e as tampas das bielas devem ser sempre utilizadas em conjunto, devido à sua geometria de quebra, não podem ser trocadas. As bielas rachadas oferecem mais vantagens em termos de resistência, custo e precisão de produção.

Uma vez montados, os rostos das juntas são pouco visíveis. As bielas e as tampas das bielas encaixam-se com muita precisão, permitindo assim a transmissão máxima da força.

Faces articuladas fresadas ou polidas

Outro procedimento para produzir a tampa do mancal da biela é a separação ou o corte. O grande olho da biela é cortado, as faces das juntas são então fresadas ou polidas. A tampa do mancal da biela é então fixada com parafusos ou pinos de localização. As pressões de combustão crescentes aumentam as tensões nas montagens dos pinos do pistão nas bielas. Para absorver melhor as forças superiores, a área utilizável dos mancais da biela foi aumentada usando bielas cônicas.

Função das bronzinas e casquilhos

Todos esses componentes da biela estão em atrito com outros componentes do motor. A bronzina ou casquilho são feitos de metais mais baratos e macios. Eles entram em contato com o metal dos mancais e da biela e se desgastam ao invés de desgastar outras partes móveis. Como são mais baratos, uma troca desses componentes fica muito mais em conta do que trocar uma biela, um mancal, ou ter de fazer a retífica de um motor.

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Sobre o autor

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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